quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Número de mortes em estradas federais no Carnaval cai 18,5%, diz PRF

Número de mortes em estradas federais no Carnaval cai 18,5%, diz PRF.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirmou que o número de mortos em acidentes nas estradas federais durante o Carnaval caiu 18,5% de 2011 para 2012. Neste ano, foram 176 mortes, contra 216 do ano passado, considerando o período da meia-noite de sexta-feira (17) à 23h59 de ontem (22).
Segundo a PRF, o número de acidentes também caiu, de 4.312, em 2011, para 3.345, em 2012, uma redução de 22,4%. Já o número de feridos caiu de 2.690 para 2.001 --queda de 25,6%.

O Estado de Minas Gerais foi o campeão em número de mortos e de acidentes, com 24 óbitos e 495 acidentes. No ano passado, foram 30 mortes e 905 acidentes. Depois de Minas, os Estados que registraram mais mortes neste Carnaval foram o Rio de Janeiro (15) e Santa Catarina (7) --veja tabela no final do texto.

Com relação ao número de acidentes, Paraná (362) e Rio de Janeiro (302) aparecem depois de Minas Gerais. Segundo a corporação, a principal causa dos acidentes são as colisões frontais decorrentes de ultrapassagens em locais proibidos. No total, 12.911 motoristas foram multados por esse tipo de infração durante o Carnaval.

Fiscalização


De acordo com a PRF, policiais de Estados em que não há grande movimento no Carnaval foram enviados para o Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina e Bahia, principais centros de atração de turistas.
A  PRF realizou 30.425 testes do bafômetro, que flagraram 1.410 motoristas alcoolizados que perderam suas carteiras de habilitação e foram multados em R$ 957,70, além de 494 detidos.
Ainda segundo a PRF, foram apreendidos, durante a operação, 703 kg de cocaína, 412 kg de maconha e quantidade de crack suficiente para produzir 3.000 pedras.

  • Reprodução/PRF Fonte: PRF

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Moda pra você

A moda este verão é brincar com as cores e com as estampas ,mas cuidado  na hora que for brincar com as estampas  pos podera estragar todo o seu visual.
brincado com as cores
brinco demais a do meio.mas as outras ficaram legal.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

CHUVA ATACA NOVAMENTE

Quase um ano após a enchente que derrubou a casa de Ilair de Souza Costa e a forçou a ser resgatada por vizinhos com uma corda (veja o resgate no vídeo ao lado), o temporal da madrugada desta segunda-feira (9) voltou a atingir a família da dona de casa, em São José do Vale do Rio Preto, na Região Serrana do Rio de Janeiro. Desta vez, um deslizamento de terra derrubou a casa de seu ex-marido, o pedreiro Moisés da Costa, 54 anos.
O jornalista Reginaldo Gonçalves, morador de São José do Vale do Rio Preto, enviou a informação sobre o desabamento da casa de Moisés da Costa através do VC no G1.
Ex-marido de Ilair, Moisés da Costa, perdeu casa após desabamento (Foto: Reginaldo Gonçalves/ Arquivo pessoal)Ex-marido de Ilair, Moisés da Costa, perdeu casa
após desabamento
(Foto: Reginaldo Gonçalves/ Arquivo pessoal)
Moisés conta que estava deitado, quando ouviu um forte estrondo. Em seguida, ele relata que a parede do quarto, os armários e a cama caíram sobre ele. “Perdi quase tudo. Chovia muito forte na madrugada. Quando vi já estava debaixo das paredes. Enquanto tentava sair dos escombros, ouvi os gritos dos meus vizinhos, que têm três filhos. Fiquei muito preocupado com eles”, desabafa Moisés.
A vítima conta que morava em uma casa alugada no bairro Santa Fé, mesma região onde Ilair morava, quando sua casa foi destruída pela força da água em 12 de janeiro de 2011. Ilair foi resgatada por uma corda, com a ajuda dos vizinhos Daniel e Gilberto.
IIlair vai abrigar o ex-marido
Após a catástrofe, Ilair ficou alguns meses abrigada na casa de Moisés, até ganhar um novo imóvel do programa Caldeirão do Huck, da TV Globo. Desta vez, ela conta que vai receber o ex-marido em sua residência

Chega a sete o número de mortos em Sapucaia, diz Defesa Civil do RJ

Chega a sete o número de mortos em Sapucaia, diz Defesa Civil do RJ.

Chega a sete o número de mortos por problemas provocados pela chuva, na madrugada desta segunda-feira (9), no distrito de Jamapará, em Sapucaia, no Centro-Sul Fluminense, segundo informações da Defesa Civil estadual. Seis pessoas morreram em decorrência de um deslizamento de terra, que atingiu pelo menos oito casas. A sétima vítima, segundo a Defesa Civil, morreu numa casa que desabou emn outra parte do município. Ao todo, são cinco adultos e duas crianças, ainda de acordo com a Defesa Civil.
Equipes de busca e salvamento continuam trabalhando no local, com o auxílio de cães farejadores. De acordo com informações da Defesa Civil, por volta das 16h voltou a chover forte no distrito, mas, em princípio, nenhum outro deslizamento de terra foi registrado.
Ainda segundo a Defesa Civil, um novo deslizamento de terra ocorreu no meio da tarde desta segunda-feira a cerca de 200 metros de onde ocorreu a primeira queda de barreiras. Mas não houve vítimas e nenhuma casa foi atingida.
A Defesa Civil estadual avalia a possibilidade de haver pelo menos 20 pessoas desaparecidas após o deslizamento. Já segundo o coordenador de Defesa Civil de Sapucaia, Marco Antônio Teixeira Francisco, ao menos 12 pessoas seguem desaparecidas, além dos mortos já encontrados.
Posto médico montado em igreja
A Secretaria estadual de Saúde montou um miniposto de atendimento médico na igreja de Jamapará, perto do local onde ocorreu o mais grave deslizamento de Sapucaia. Além do posto, um Ciep da localidade também está dando suporte aos moradores da região, recebendo os desabrigados.
A lista de cadastrados no Programa Saúde da Família vai complementar as informações de moradores para que seja criada uma lista unificada de desaparecidos.
Deslizamento em SumidouroUm deslizamento de terra atingiu duas casas em Sumidouro, na Região Serrana do Rio de Janeirox, nesta segunda-feira (9). De acordo com o coronel Aluísio Alves Silva, da Defesa Civil do município, 15 pessoas estavam no local, mas ninguém ficou ferido. Chove forte na região.
Ainda de acordo com o coronel, o deslizamento ocorreu às 3h desta segunda-feira no bairro chamado Venda da Ponte. Os moradores das duas casas estavam dormindo, mas conseguiram escapar. As residências ficaram parcialmente destruídas.

No Rio de Janeiro, as chuvas deste começo de ano levaram sete municípios das regiões Norte e Noroeste a decretar situação de emergência após as enchentes. Balanço divulgado no domingo (8) pela Secretaria de Estado da Defesa Civil incluía as cidades de Laje do Muriaé, Santo Antônio de Pádua, Itaperuna, Italva, Cardoso Moreira, Miracema e Aperibé.
Nesta manhã, o secretário estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, disse que cidades do Noroeste Fluminense cortadas pelo Rio Muriaé receberão três desvios de excesso de água e uma barragem. Na quinta (5), um trecho da BR-356, que servia como dique para as águas do Rio Muriaé, desmoronou, provocando a inundação da localidade de Três Vendas, em Campos.
No fim da tarde de domingo (8), um dique se rompeu na localidade de Outeiro, no município de Cardoso Moreira, no Norte Fluminense. Cerca de 900 pessoas que vivem lá deverão ficar desalojadas pela invasão das águas do Córrego da Onça.

Dos 251 municípios em áreas de risco apenas 23 receberam recursos em 2011
Dyelle Menezes
Do Contas Abertas
Em dezembro passado, o governo federal divulgou o mapeamento do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) sobre as áreas mais propensas a sofrer algum tipo de desastre natural. Segundo levantamento realizado pelo Contas Abertas, dos 251 municípios com risco de inundações e deslizamentos, apenas 23 receberam verbas do programa “Prevenção e Preparação para Desastres”, coordenado pelo Ministério da Integração Nacional (MI).
Como o Contas Abertas já noticiou durante a semana, Recife foi a cidade mais beneficiada pelo programa, tendo sido contemplada com R$ 25,1 milhões. O ranking é formado ainda por Salvador, na Bahia, que recebeu R$ 3,8 milhões no ano passado, e por Taboão da Serra, em São Paulo, que embolsou R$ 3,4 milhões. A pesquisa abrangeu recursos do Orçamento Geral da União de 2011, incluindo os restos a pagar pagos.
As outras localidades beneficiadas diretamente por recursos do MI foram Itabuna, na Bahia, Belo Horizonte, em Minas Gerais, Cabos de Santo Agostinho, Paulista , em Pernambuco, Teresina, no Piauí, Barra Mansa, Bom Jardim, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro e Volta Redonda, no Rio de Janeiro, Araranguá, Criciúma, Florianópolis, Forquilhinha, Içara, Ilhota, Nova Trento e Timbó, em Santa Catarina, e, a capital do estado de São Paulo. (veja tabela)
Se forem considerados apenas os gastos relativos ao Orçamento Geral da União de 2011, ou seja, sem os restos a pagar, a situação fica ainda pior: apenas Recife (PE), Florianópolis (SC) e Diadema (SP) foram contemplados.
É oportuno ressaltar que os dados do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), referem-se à localidade do beneficiário, ou seja, entidades públicas ou privadas com endereço na cidade.
Em entrevista coletiva na tarde de quarta-feira (4), o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, negou que o maior investimento no combate às chuvas tenha sido destinado a Pernambuco por questão político-partidária, já que foi secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado e estaria cotado para concorrer à prefeitura de Recife nas próximas eleições.
O ministro afirmou que a escolha dos Estados e municípios que receberam verbas de prevenção foi feita por critérios técnicos, que avaliaram todos os projetos aceitos. “Houve, por parte de todos os técnicos, análise para que pudéssemos selecionar os projetos. O dinheiro é muito pequeno. Temos que selecionar os melhores projetos”, completou.
Segundo Bezerra, Pernambuco foi mais beneficiado porque apresentou os projetos mais urgentes e a seleção foi feita com aval da Casa Civil da Presidência da República e do Ministério do Planejamento.
O trabalho da CPRM revelou, ainda, que há 47,5 mil pessoas morando em áreas de risco em seis municípios do Espírito Santo; 45.986 em nove cidades de Santa Catarina; 25.526 em seis cidades no Rio Grande do Sul; 1.736 em quatro cidades do Paraná, 2.650 em Outro Preto (MG) e 10.160 em Nova Friburgo (RJ).
Além disso, 44.967 habitantes estão em risco em Angra dos Reis (RJ), cidade com maior número de pessoas em situação de perigo.  No total são 41.085 moradias e 168.365 cidadãos em áreas de “alto risco” e “muito alto risco”.

Em dezembro passado, o governo federal divulgou o mapeamento do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) sobre as áreas mais propensas a sofrer algum tipo de desastre natural. Segundo levantamento realizado pelo Contas Abertas, dos 251 municípios com risco de inundações e deslizamentos, apenas 23 receberam verbas do programa “Prevenção e Preparação para Desastres”, coordenado pelo Ministério da Integração Nacional (MI).
Como o Contas Abertas já noticiou durante a semana, Recife foi a cidade mais beneficiada pelo programa, tendo sido contemplada com R$ 25,1 milhões. O ranking é formado ainda por Salvador, na Bahia, que recebeu R$ 3,8 milhões no ano passado, e por Taboão da Serra, em São Paulo, que embolsou R$ 3,4 milhões. A pesquisa abrangeu recursos do Orçamento Geral da União de 2011, incluindo os restos a pagar pagos.
 municípios em áreas de risco apenas 23 receberam recursos em 2011.

chuva tornou -se um problema sério

Vítimas de mesma enchente em 2010, PE tem R$ 320 mi para barragens e Alagoas, R$ 8 mi para "estudos".
Em junho de 2010, os Estados de Alagoas e Pernambuco passaram juntos pela maior enchente das últimas décadas, que matou 47 pessoas e levou 26 municípios a decretarem estado de calamidade pública. Desde então, os dois Estados receberam recursos para reconstrução. Por  outro lado, a verba destinada à prevenção de novas tragédias não teve uma divisão igualitária do Ministério da Integração Nacional.
Enquanto Pernambuco, Estado do ministro Fernando Bezerra Coelho, deverá receber R$ 320 milhões do governo federal para construir cinco barragens, Alagoas – governada pelo PSDB – teve autorizado o repasse de apenas R$ 8 milhões para "estudos" e "elaboração de projetos".
Em visita a Alagoas, no final do ano passado, o ministro prometeu investir os R$ 8,51 milhões na “execução de estudos técnicos e elaboração de projeto executivo da primeira etapa do programa de amortecimento de cheias e regularização de vazões das bacias dos rios Mundaú e Paraíba.” Os dois rios foram os responsáveis pelas inundações de 2010.
Pernambuco tem duas grandes barragens em construção e outras três em fase final de licitação. O lançamento da ordem de serviço das duas primeiras obras, em 30 de agosto do ano passado, contou com a presença do ministro e da presidente Dilma Rousseff. Ao todo, as cinco barragens pernambucanas custarão R$ 640 milhões – sendo R$ 320 milhões do governo federal e a mesma quantia do governo estadual. As obras devem evitar novos alagamentos em cidades da zona da mata sul.
O governo do tucano Teotônio Vilela Filho em Alagoas também enviou pedidos ao ministério. Segundo nota da Secretaria de Infraestrutura do Estado, o projeto para construção de 14 barragens nos rios Mundaú e Paraíba e da dragagem na lagoa Mundaú, onde deságua o rio do mesmo nome, foi entregue pessoalmente pelo governador ao ministro da Integração Nacional no dia 10 de agosto de 2011.
“As obras de contenção dos rios, bem como o desassoreamento e a dragagem das lagoas, são fundamentais para impedir tragédias como as ocorridas nas enchentes de 2010, que atingiram 19 municípios do Estado”, disse à época o secretário de Infraestrutura de Alagoas, Marcos Fireman. O Estado esperava ter os projetos aprovados em 2011, para dar início à fase de licitação, mas fechou o ano sem uma resposta positiva.

Crise do mundo



Papa pede ao mundo 'novas regras' diante de crise financeira e ética

CIDADE DO VATICANO, 9 Jan 2012 (AFP) -O papa Bento XVI pediu nesta segunda-feira à comunidade internacional que aproveite a atual crise financeira mundial como um incentivo para refletir sobre os mecanismos que governam a vida econômica e criar novas regras que garantam uma vida digna para todos.

Em seu tradicional discurso perante os 179 embaixadores e representantes acreditados perante a Santa Sé, o Papa fez um balanço sombrio da atual situação mundial, "marcada lamentavelmente por um profundo mal-estar e por diversas crises: econômicas, políticas e sociais, que são sua expressão dramática", disse.

O Papa reconheceu que não podia deixar de mencionar "em primeiro lugar as graves e preocupantes consequências da crise econômica e financeira mundial", que "atingiu as famílias e empresas dos países economicamente mais avançados, nos quais teve sua origem", comentou.

A partir da elegante Sala Régia do Palácio Apostólico, Bento XVI, que se dirigiu em francês aos diplomatas, advertiu que a crise repercute "profundamente na vida dos países em desenvolvimento", disse.

"Não devemos nos desanimar, mas sim retomar com decisão nosso caminho, com novas formas de compromisso", ressaltou.

"A crise pode e deve ser um incentivo para refletir sobre a existência humana e a importância de sua dimensão ética, em vez de sobre os mecanismos que governam a vida econômica: não apenas para tentar canalizar as partes individuais ou as economias nacionais, mas para dar novas regras que garantam a todos a possibilidade de viver dignamente e desenvolver suas capacidades para o bem de toda a humanidade", ressaltou.

O Papa também admitiu que a crise deixou "desorientados e frustrados" os jovens, tanto aqueles dos países ricos como dos países em desenvolvimento e de "diversas regiões", ressaltou.

"Seu mal-estar foi a causa dos fermentos que nos últimos meses atingiram, às vezes duramente, diversas regiões. Refiro-me sobretudo à África do Norte e ao Oriente Médio, onde os jovens que, assim como outros, sofrem a pobreza e o desemprego e temem a falta de expectativas seguras, implementaram o que se converteu em um vasto movimento de reivindicação de reformas e de participação mais ativa na vida política e social", assegurou.

Em seu discurso, o Papa admitiu que o mundo vive um momento de "transição e mudança", e que "parece evidente que o modo adequado de continuar o caminho empreendido passa pelo reconhecimento da dignidade inalienável de qualquer pessoa humana e de seus direitos fundamentais".

"O respeito da pessoa deve estar no centro das instituições e das leis e deve contribuir para acabar com a violência", disse.

"Convido a comunidade internacional a dialogar com os atores dos processos em andamento", convocou o chefe da igreja católica, que também lamentou o "derramamento de sangue" na Síria, assim como a situação no Iraque e a violência religiosa que atinge vários países da África.